A semana começa com uma notícia, digamos, "bombástica" (ops!), a morte de Osama Bin Laden, que por sinal era um grande conhecedor de bombas..., inclusive as aéreas... O serviço secreto americano conseguiu localizar o homem depois de quase dez anos de buscas e de muitos boatos também. Chegaram até a dizer que o terrorista havia se escondido num dos morros cariocas, o que seria, convenhamos, uma concorrência desleal no mundo da contravenção e do crime em geral. Sim, porque talvez não houvesse mais espaço para os nossos criminosos, o produto "made in Brazil". Teríamos que fazer exatamente com o fazem os irmãos da América, ou seja, uma espécie de "reserva de mercado".
o Presidente Obama parece que não dormiu nada esta noite porque ainda de madrugada foi a TV para anunciar o grande feito do seu governo, o que certamente vai lhe render uma boa quantidade de votos nas próximas eleições. E o seu discurso, como todo bom discurso de presidente americano, exaltou a liberdade, a paz, a justiça, etc. e tal. Tudo bem. Acontece que nessas ocasiões seria oportuno também lembrar as atrocidades cometidas pelos EUA nisto que se convencionou chamar de "guerra ao terrorismo". Ninguém falou, por exemplo, da prisão, ou melhor, do campo de concentração para onde são levados os criminosos detidos pelas tropas americanas. Aliás, em sua campanha eleitoral Obama prometeu fechar este campo e até hoje nada! Lá são mantidos milhares de presos que sequer serão julgados, quer dizer, já estão condenados a prisão perpétua (ou a morte na maioria das vezes) sem qualquer tipo de processo, chance de defesa, etc., essas coisas que a "democracia" americana tanto apregoa pelo mundo a fora. Parece que a democracia desse pessoal vale somente para os outros países.
Não estou me colocando aqui como defensor de terrorista. Essa mistura de religião com violência, com ódio racial, não leva a nada, aliás, leva a morte de inocentes. Nem Alá nem Maomé nem qualquer outro líder ou guru religioso concordaria com uma coisa dessa.Nada justifica porém que a violência seja combatida com mais violência, ou que a ditadura seja substituida por outra, ainda que fantasiada de democracia.
É por essas e outras que eu não festejo a morte do Bin Laden, nem me comovo com as lágrimas de crocodilo do Sr. Barak Obama.
Olha, essa história eu já conheço. Esse filme eu já vi... e não gostei.
Boa semana para todos vocês !
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