Acontece cada coisa neste nosso país! O Ministério da Educação, esse então vem pisando na bola faz muito tempo. Vocês se lembram das trapalhadas dos últimos ENEM' s? O Sr. Ministro balançou, balançou mas não caiu, graças ao apoio incondicional do seu amigo particular, o líder máximo do povo brasileiro, Lula da Silva. Em qualquer país mais ou menos sério o Professor Fernando Hadad já estaria fora de campo, mas no Brasil, como sempre, o sistema ao invés de punir decide premiar os incompetentes, os corruptos e afins. O partido quer que ele seja o próximo prefeito de São Paulo, é mole?
Pois muito bem. A imprensa agora traz a notícia de que um dos livros didáticos patrocinados pelo MEC e distribuídos nas escolas públicas contém erros grosseiros de Português, e ensina que o fato das pessoas, no dia-a-dia, não respeitarem a concordância verbal não tem nenhuma importância. É como se tudo aquilo que aprendemos na escola de uma hora para outra perdesse o sentido. Então, a partir de hoje, só porque nas ruas o brasileiro agride as regras básicas da língua portuguesa, teremos que adotar o mesmo comportamento. Em outras palavras: todos nós estamos liberados para continuarmos falando e escrevendo de forma errada, assassinando a língua-pátria sem ficarmos depois com algum peso na consciência. E a liberação geral vem do órgão que deveria, pelo menos em tese, defender e promover a língua e a cultura no Brasil.
Como diria minha querida vovozinha, "é o começo do fim!". Não sei, francamente não sei o que nos aguarda daqui para frente. O país, não é de hoje, se arrasta pelos últimos lugares da escala mundial que avalia os níveis de educação no mundo inteiro. Entra ano e sai ano e continuamos a oferecer aos nossos filhos e filhas uma escola cada vez mais deficitária, capenga em todos os aspectos: formação e valorização dos professores, tempo em sala de aula, formação profissional, currículos defasados, estruturas físicas e pedagógicas precárias, etc. E para completar esse quadro triste agora teremos um incentivo a mais: o ataque covarde e nojento à língua portuguesa sob as vistas de um ministro incompetente e com as bençãos de um governo populista-demagógico que, de fato, nunca esteve preocupado com a nossa educação.
E para concluir eu pergunto aos senhores:
"Nós vai ficá assim?"
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