quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

REFORMA JÁ DONA DILMA !

Ontem aqui em Brasília o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o corte de alguns bilhões de reais no orçamento da União para este ano. Até aqui nenhuma novidade, pois todo início de governo a cena se repete. Em ano eleitoral, é claro, a pressão é grande e os gastos geralmente sobem e sobem muito. O partido que está no poder e deseja nele continuar, tem que abrir a "bolsa da viúva" e ser generoso para poder angariar apoio dos "aliados", com medo de que inimigos venham a se tornar de uma hora para outra.
A novidade estaria, de fato, se Dona Dilma promovesse agora uma profunda e corajosa reforma ministerial, por exemplo. O "enxugamento" da máquina do governo seria uma boa medida não só para economizar dinheiro como para extirpar do serviço público certos políticos sem escrúpulo. Seria até uma medida, digamos assim, de "profilaxia" (=limpeza). Só para citar alguns casos: será que precisamos mesmo de um "Ministério do Turismo" ou de um "Ministério da Pesca"? Isto para não falar de secretarias como "Portos", "Igualdade Racial", etc. Nada contra a negritude brasileira nem contra os pescadores pelo amor de Deus!... Ninguém põe em dúvida a importância estratégica destes setores mas, convenhamos, estes serviços poderiam muito bem se encaixarem em outros ministérios ou departamentos da máquina do estado.
Uma ampla reforma administrativa porém é dificílima de fazer simplesmente porque os políticos brasileiros (incluindo o PT depois que virou chapa branca) se acostumaram a "mamar nas tetas" do governo. Quanto mais ministérios, secretarias, autarquias, empresas públicas, fundações, etc.o Palácio do Planalto tiver para distribuir entre os "aliados" e os "alinhados" também, melhor. A sede desse pessoal não tem fim! E cada "afilhado' que é colocado em postos do primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto... escalão leva consigo mais alguns! A farra é boa!
Nestes primeiros meses de governo a Presidenta tem tomado algumas medidas de cunho moralizador. A preocupação com o caráter técnico das funções relativas ao setor elétrico é um exemplo disso. Ninguém pode negar o seu esforço. Mas o Brasil, o povo trabalhador, espera muito mais. Espera que a força da mulher abra mais espaços, avance mais. Oxalá ela não se acovarde diante dos enormes desafios que tem pela frente. Queira Deus ela não se torne refém das velhas raposas que estão ali, bem do seu lado, à espera do momento certo para dar mais um bote e assaltar os cofres da nação como vem fazendo desde os tempos dos militares.

OBS.- O "rosa-choque" é a minha singela homenagem a força da mulher brasileira!

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