quinta-feira, 17 de março de 2011

ESCRAVOS DE MÁQUINAS

Começo pedindo mil desculpas, aliás um milhão, um bilhão, um trilhão talvez de desculpas pela falha de quarta feira passada. Tal quantidade exorbitante se deve ao numero de leitores e leitoras assiduas deste poderoso blog que com certeza ficaram pra lá de chateados ao ver que o artigo de ontem, quarta feira, não saiu. Aliás, saiu (pela culatra...)
Vamos à explicação: estava eu escrevendo sobre a Deputada Federal Jaqueline Roriz, filha dileta do ex-governador de Brasília, metida até o pescoço na falcatrua do "mensalão do DEM", quando de repente, não mais que de repente, o meu computador "deu prego", como se diz no jargão popular. E não houve apelo aos céus que resolvesse a questão. O bicho parou de vez e me deixou na mão. Sabe aquela sensação
de impotência total diante da máquina? Conhece  aquela vontade de pegar a zorra e jogar pela janela? Foi mais menos isso o que aconteceu.
Mas, passada a ira, me pus a pensar nesta horrível dependência que hoje temos das máquinas, e dos computadores de um modo particular. Parece que sem querer (querendo..) nos deixamos escravizar pela tecnologia. Com relação ao celular, por exemplo, tem gente que morre de medo só de pensar em ficar um dia sem o bendito aparelho falador. E do computador acho que o numero de "dependentes" também deve ser enorme. Isso é quase um vicio meu Deus!
Sem as máquinas maravilhosas do mundo moderno a pessoa se sente como um lavrador sem a sua enxada, ou o açougueiro sem uma boa faca, ou o padeiro sem o trigo. Não sei se é tudo isso é bom ou é ruim. Talvez ainda seja muito cedo pra se fazer um juizo de valor. Mas no fundo no fundo tenho o receio de que se não tivermos um certo cuidado acabaremos assim meio "tecno-dependentes", achando que não somos nada nem podemos nada sem a ajuda dos bytes, dos circuitos, dos gigas, das placas, etc e tal. E o que é pior, talvez encerremos nosso dia entristecidos, que nem eu, pelo simples fato de não poder escrever e mandar para o universo inteiro algumas mal traçadas linhas.

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