O jornal "Folha de São Paulo" publicou neste domingo uma ampla matéria sobre a situação atual das nossas gloriosas Forças Armadas. Acho que seria melhor chama-las agora de "Forças Desarmadas", uma vez que, segundo aquele periódico, tanto o exército como a marinha e a aeronáutica estão com quase metade dos seus equipamentos sucateados. Carros de combate, navios de guerra, aviões, submarinos, etc. estão "no prego", como se diz popularmente. Sendo assim, se por acaso tivéssemos necessidade deste arsenal dificilmente o Brasil se sairia bem. A não ser que pedíssemos emprestado ao Hugo Chaves, ou a um outro "companheiro" do grande círculo e amizades do Lula. Já pensou no ridículo que seria? Uma outra alternativa seria levar os trios elétricos da Bahia para infernizar os ouvidos das tropas inimigas... ou os cantores "breganejos" para encher o saco do pessoal... Garanto que a bandeira branca da paz seria levantada antes do tempo. Quem aguenta? Mas, falando sério, como diria aquele velho apresentador de TV, "isto é uma vergonha!".
Além disso, o que me chamou a atenção foi a questão da distribuição dos contingentes militares pelo território nacional. As tropas estão concentradas mais nas regiões Sul e Sudeste, além de Brasília, enquanto que a Amazônia fica com pouca gente para a vigilância e a defesa das nossas fronteiras. Trocando em miúdos: tem militares de mais em lugares que teoricamente não haveria tanta necessidade assim e militares de menos naqueles pontos estratégicos do Brasil. Eu, por exemplo, cidadão novato em Brasília, acho muito estranho a quantidade de marinheiros que por aqui residem. Creio que o "Paranoá" e os outros lagos da Capital Federal tem a maior concentração de marinheiros do planeta. Parece piada mais é verdade. O pessoal do governo no DF está super protegido, sem dúvida. Nossa Amazõnia que se dane!.
O que de fato preocupa é saber que o tráfico de armas e drogas, apenas para citar um exemplo, acontece justamente na região amazônica. Faz um tempão que se discute este assunto e as coisas parecem que não evoluiram muito nesses últimos anos. Nossas fronteiras continuam desprotegidas e o crime organizado segue festejando. Enquanto isso, no Planalto Central e em capitais os quartéis estão cheios de militares que passam o dia coçando o saco... (com todo respeito) Resumo da ópera: com equipamentos sucateados e meia dúzia de militares para vigiar milhares de quilômetros fica realmente muito difícil se falar em "segurança nacional". Que coisa mais absurda: dá até pra ter saudade do regime militar, este sim investiu pesado no setor. De lá pra cá, só retórica!
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