A segunda feira nasce meio triste na Capital do Brasil. Os céus estão com vontade de chover, de tristeza, talvez. De fato, Brasília é uma cidade um tanto quanto esquisita, melancólica. Enquanto isso o Governador aqui do DF, o Dr. Agnelo Queiroz, parece que será a "bola da vez", pelo menos ao longo dos próximos dias. A mídia já começa a dirigir a sua artilharia pesada contra ele. São vários os indícios de que Agnelo esteve envolvido com a máfia das ONG' s de fachada que surrupiaram o dinheiro do Ministério do Esporte. Tudo indica que o governador manteve certas "ligações perigosas" (e bote perigo nisso!) com alguns picaretas associados aos "agentes" do PCdo B.
A verdade nua e crua é que esse tipo de esquema é mais antigo na Esplanada dos Ministérios do que a cruz da primeira missa celebrada no Planalto Central do País. É o tipo da coisa que todo mundo sabe, todo mundo comenta "a boca pequena", mas faz de conta que "oficialmente" nada existe de errado. O ar que se respira nos gabinetes é o ar da corrupção, da malandragem chapa branca. E apesar disso, as aparências são mantidas e tudo segue em frente, na maior tranquilidade... Mas eis que de uma hora para outra, assim de súbito, sem que ninguém estivesse esperando, algum sujeito (ou sujeita) mal intencionado decide abrir o bico e contar o que sabe. Aí então o bicho pega, a casa cai, e a vaca vai pro brejo... Nessa hora é um tal de salve-se quem puder... e ninguém, evidentemente, vai querer mostrar a cara.
Além de todo este céu nublado, o governador do DF enfrenta greves na polícia civil, na saúde e em vários setores da administração. O povo também reclama, com toda razão, do abandono em que vive a cidade, ou melhor, as verdadeiras cidades do chamado "entorno de Brasília", aonde vivem as multidões de trabalhadores e trabalhadoras, os benditos eleitores do Sr. governador. Passados doze meses, o homem não disse a que veio! Brasilia é uma cidade (cidades) cheia de problemas graves na saúde, na educação e sobretudo no transporte público, uma bela de uma porcaria.
E por aqui assim estamos, entre Roriz e Agnelo, o diabo e o seu secretário.
Deus é mais.
Vade retro!
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