quarta-feira, 23 de novembro de 2011

NOSSAS FORÇAS DESARMADAS

Melancólica matéria publicada ontem, terça feira, no jornal "O Estado de São Paulo", dá conta de que as Forças Armadas do Brasil estão sem armas. A crise no Exército, Marinha e Aeronáutica é deveras preocupante, apesar da cara de bom moço que sempre faz o Sr. Ministro da Defesa. Só para se ter uma ideia, metade dos equipamentos e armas de guerra estão nas oficinas ou simplesmente sucateados, isto é, nada mais nada menos do que ferro velho. Do porta-aviões São Paulo, comprado pelo Governo Brasileiro já como sucata, diga-se de passagem, não decola nenhum avião, quer dizer, é um porta-aviões de aviões parados. Para que serve esse navio então? Serve para enfeitar a Baia da Guanabara onde vive eternamente parado? E os tais aviões de caça que o LULA prometeu comprar e Dona Dilma até hoje nada resolveu?
Os oficiais também reclamam dos baixos soldos (militar não recebe salário e sim "soldo"), o que tem provocado a fuga em massa dos quartéis, sobretudo daqueles oficiais melhor preparados. Desse jeito, sem armamentos e com os bolsos quase vazios vão se arrastando as nossas forças militares, responsáveis pela garantia da segurança da pátria que o poeta ingenuamente chama de  "mãe gentil". Nem tanto assim...
Agora, o que eu acho mais interessante nessa história toda é que o Brasil é um dos países com o maior numero de generais quatro estrelas do mundo. São tantos os "estrelados" que todo ano novos cargos (de fachada, por sinal) são criados para abrigar as altas patentes militares. Comandantes para comandarem o nada e o vazio! Faltam tanques, navios, aviões de guerra e até comida nos quartéis brasileiros, mas sobram mordomias, fanfarras e solenidades para os generais que nada fazem a não ser passar o dia todo olhando para o céu de suas próprias estrelas....
Forças militares verdadeiramente  profissionais, bem treinadas, bem equipadas e com tamanho adequado às reais necessidades de segurança do país é o que todos os brasileiros e brasileiras desejam.  
Pouca fantasia, menos pompa e mais eficiência senhores generais!

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