E assim mais uma semana se foi. Vamos caminhando solenemente para dezembro, e com ele também se aproxima o crepúsculo (ops!) de 2011.
Nesta época do ano as lojas se enchem de mercadorias na expectativa do natal. Nos shoppings lotados, barulhentos, horríveis, é papai noel pra todo lado. E nós pagamos pela decoração, é claro.
As empresas, pequenas, médias e grandes também aproveitam para tentar "desovar" os seus estoques, e desse modo todo mundo sai contente. Por sua vez, o povão fica passeando nos shoppings da vida, entrando e saindo dos magazines (palavra mais antiga essa, não?) à procura dos presentes para os seus familiares, amigos, ou simples colegas.
Esse é o tempo do famoso "amigo secreto", que muitas vezes deixa rastros de discórdia nos lares e também nas empresas, onde as pessoas fazem as suas "confraternizações" de fim de ano. Tem sempre um ou outro "espírito de porco" (ou de porca, por que não?) destilando a sua inveja, o seu despeito e a sua idiotice, atrapalhando assim a festa. Além do mais, quando a galera toma todas e enche o c. de cachaça, as rivalidades escondidas de repente explodem. Creio que nessas festas de fim de ano realmente a verdade verdadeira vem a tona. E salve-se quem puder!
Aliás, eu tenho cá minha dúvidas acerca desse tal de "espírito natalino", essa coisa de mensagens cheias de desejos de paz, harmonia, felicidade, etc etc que a maioria das pessoas escreve e subscreve nos cartões, nos e-mails e por aí vai. Me desculpem, mas eu fico de orelha em pé. Sabe aquela coisa de dormir com um olho fechado e outro aberto?... Talvez "o passar dos anos" (outra expressão antiquissima...) tenha me feito assim meio cético, meio cavernoso e reticente. Paciência!
Vou voltar ao assunto qualquer dia desses. Por enquanto, resta pedir ao distinto leitor e a simpática leitora que caprichem nas mensagens de natal e ano novo, mas não se esqueçam de colocar um pouquinho mais de sinceridade nos seus discursos.
Inté segunda, querendo Deus Nosso Senhor!
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