quinta-feira, 27 de outubro de 2011

NARIZ EMPINADO

E o ENRROLANDO SILVA se foi!
O diabo é que o Palácio do Planalto dá sinais de que o Ministério do Esporte vai continuar com o PCdo B, ou seja, as moscas serão trocadas mas a m.... seguirá sendo a mesma! E aqui eu peço perdão aos leitores e leitoras pelo meu, digamos, exagero vocabular (ops!).
Bem, e por falar em perdão, o que eu vejo nesse e em outros tantos escândalos de corrupção, é que em nenhum momento, repito, em nenhum momento, o partido e os  políticos surpreendidos no exercício da roubalheira oficial veem a público para dizer: erramos! Ou pelo menos para tentar esclarecer com um mínimo de humildade a situação. Nenhum líder mostra a cara e declara que sim, que houve algo que, de fato, merece reprovação, que a direção partidária não concorda com isso, etc. Pelo contrário, mantem-se a impáfia (ops!), a soberba, o nariz empinado o tempo todo, até que, mais dia menos dia, a casa cai e alguém resolve puxar a descarga. Então, meus senhores e minhas senhoras, é m.... pra todo lado! Perdão novamente pelo uso desta vulgaridade...
A descrença com relação a classe política, na verdade, não é um fenômeno exclusivo do Brasil. Em várias partes do planeta os cidadãos e cidadãs que sustentam o estado com o suor do seu rosto, estão a reclamar. Parece que a cada dia cresce mais esta onda de insatisfação mundo a fora. E as chamadas "redes sociais"  estão dando a maior força no sentido de mobilizar as pessoas, sobretudo os jovens. Ruas e praças estão cheias de gente protestando contra as sacanagens dos políticos. Aqui mesmo em Brasília, debaixo da minha janela, no começo da Esplanada dos Ministérios, passam quase que diariamente centenas e às vezes milhares de pessoas levando bandeiras de protesto contra alguma coisa, mas em qualquer que seja a "coisa", a classe política sempre está metida.
De qualquer maneira, seja lá como for, as mudanças de que o Brasil necessita passam obrigatoriamente pelas  urnas. Enquanto o voto for uma moeda de troca, nada mudará. Enquanto houver currais eleitorais e voto de cabresto, tudo continuará como antes. Se o eleitor não se conscientizar de que em suas mãos está boa parte do destino desta nação, seguiremos sendo assaltados, estuprados, violentados por uma cambada de salafrários (ops!) que se escondem debaixo de siglas partidárias. 
Tenho dito!

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