Dona Dilma faz festa hoje em Brasilia para lançar mais um programa social do seu governo. Trata-se, na verdade, de uma continuação do mesmo programa do nosso eterno guru Lula da SIlva. Nada de novo, portanto. Com certeza haverá um batalhão de jornalistas a postos para cobrir o evento e um monte de puxa-sacos para aplaudir e beijar a mão da Presidenta. Agora o mote do governo federal é "País rico é país sem fome". Até aqui nenhuma novidade também. Alguém, por acaso, seria louco de questionar?
O que me preocupa é o seguinte: enquanto os tecnocratas em Brasília discutem exaustivamente planos e programas sociais, no nosso Brasil real as coisas acontecem de forma bem diferente. Incrível como em sua maioria esses projetos jogados de cima para baixo não conseguem, digamos, grandes aderências na realidade do nosso povo. Ora bolas, a saúde continua precária, a educação idem, os transportes também. Às vezes tenho a impressão de que esses técnicos do governo nunca sentiram de fato o pulso verdadeiro do país e permancem sonhando. Do papel para a prática um longo caminho é necessário percorrrer. E quem quiser alguma prova do que digo aqui, basta procurar nos arquivos dos nossos jornais. Os slogans são bonitos, comoventes até. Mas não passam de slogans, "fogo de palha" que logo se apagam.
O que o Brasil precisa me parece que não é tão difícil assim de conseguir. Bastaria, talvez, um pouco de simplicidade, somada a inteligência e boa vontade em resolver aqueles problemas mais básicos, diria memso triviais do nosso dia a dia. Ao invés de se fazer tantos gastos com propaganda, quem sabe a efetivação de planos mais simples, menos "rocambolescos", daria maiores e melhores resultados? Menos propaganda, menos tecnicismo, mais rigor na aplicação do dinheiro público, menos vaidade, mais inteligencia, menos burocracia, etc. Não quero (nem tenho cacife pra isso) dar receitas, mas acredito que nao estou falando assim tanta bobagem não.
E termin com u pequeno (e grave) exemplo. Aqui em Brasília os Dpeutados e Senadores estão querendo aumentar mais uma vez os seus salários para equipara-los aos dos ilustríssimos senhores Ministros do STF. Enquanto isso, fakltam cerca de 1.000 médicos no Distritio Federal. Pode uma coisa dessa?
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