O dia amanhece com muito sol em Brasília, mas as nuvens escuras continuam a rondar a Esplanada dos Ministérios... E mais uma vez a Ministra Ana de Holanda. Nunca tinha ouvido falar dessa mulher antes de ser ministra. Dizem que era cantora, ou qualquer coisa que o valha. Mas nesse país todo mundo é artista, e basta aparecer na TV por cinco ou dez minutos, seja lá por qual motivo, que já se torna uma pessoa "famosa". É automático mesmo! Talento que é bom. nada!
Pois muito bem, a notícia que se tem é que a Senhora Ministra da Cultura resolveu dar 14 milhões para construir um tal de um museu em homenagem ao nosso eterno guru e amado mestre, LULA da Silva. A desculpa é de que será uma "homenagem" e um resgate histórico das lutas da "classe operária" do ABC paulista desde os tempos da ditadura militar.
Então, na cara de pau, eu pergunto: esse museu, esse monumento, esse centro cultural ou como queiram chamar, estará à serviço da memória do movimento dos trabalhadores ou não passará de uma glorificação (mais uma) ao LULA e ao PT? Outra pergunta que não quer calar: se o Governo Federal cortou verbas até da saúde e da educação, como foi que de repente achou dinheiro para construir essa coisa? É questão de prioridade elogiar o ex-presidente e o seu partido?
O mais engraçado (e triste) é que a história se repete, no Maranhão como em São Paulo, com Sarney e com LULA. Sim, porque em São Luis, MA, já existe o "Memorial da República", que na prática é o museu do Zé Sarney, mantido com dinheiro público, uma vez que a sua filha é a governadora do estado. Agora vem o Zé LULA e faz também o seu memorial, mas com o nosso rico e suado dinheirinho. Conclusão: parece não há muita diferença entre o velho coronel maranhense e o "operário" pernambucano. Vamos e venhamos!
A desculpa do Sarney era que o museu iria preservar a história da chamada "Nova República". E lá se foi a quadrilha oficial arrombar os cofres da viúva. Agora chega a Ministra da Cultura e a máfia PeTista e novamente metem, a mão no dinheiro público com a desculpa de que é preciso conservar para as futuras gerações o legado das mobilizações dos operários de São Paulo. As mesmas desculpas esfarrapadas, as mesmas verbas oficiais, a mesma descaração, digo eu.
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