quinta-feira, 26 de abril de 2012

MAIS UM PAC DA DEMAGOGIA

E aqui em Brasília mais uma festa acontece no Palácio do Planalto para anunciar os mirabolantes planos do Governo Federal.. Desta vez se trata do PAC 2, o PAC da Mobilidade Urbana. O objetivo, em tese, seria prover as grandes cidades brasileiras de modernos sistemas de transporte coletivo, como o metrô,por exemplo, visando a Copa do Mundo. 
Ao longo da cerimônia festiva, é claro, não faltaram os belos discursos e as promessas de sempre. Gente engravatada, a imprensa, os puxa-sacos oficiais e o beija-mão costumeiro. Milhões e milhões de reais foram anunciados com muita pompa debaixo dos aplausos das autoridades convidadas. Belo cenário para mais um ato demagógico que todos nós sabemos, não vai dar em nada!
A Copa se aproxima rápida e perigosamente. Como diria aquele velho locutor esportivo: " O tempo passa e o placar avança"... Enquanto isso... bem, enquanto isso ninguém vê obra nenhuma em lugar nenhum, a não ser os estádios milionários ( superfaturados... pra variar). Ninguém vê construção de novas linhas de metrô, terminais de ônibus, ampliação de aeroportos, novas avenidas, hotéis, etc. Parece até que nada de mais vai acontecer em 2014.
Então Dona Dilma anuncia o PAC 2 e espera que nós brasileiros acreditemos realmente que alguma coisa vai acontecer nos próximos anos. Isto sem contar que o PAC 1 anda emperradíssimo, com menos da metade das obras concluídas pelo Brasil a fora. Mas o dinheiro público, nosso rico dinheirinho, este sim, já foi "concluído", digo, consumido pelas empreiteiras e pelos "Cachoeiras" e todos os "laranjas" da vida.. 
Parece chato insistir nisso, mas quero continuar a bater na mesma tecla: não haverá nada de grande sobras nesta Copa do Mundo. O mais certo mesmo é que a improvisação, os "puxadinhos" (vejam o que estão fazendo em alguns aeroportos neste momento) e  o chamado "jeitinho brasileiro" (horrível) vão prevalecer na última hora. Mas evidentemente tudo isso não deixará de beneficiar os políticos, as grandes empresas e as elites de ontem, de hoje e de sempre. Quem perde sempre é o povo, e isto até os tolos sabem.

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