sexta-feira, 30 de março de 2012

TRISTEZAS PAULISTANAS

Sexta feira de muito frio e nuvens cinzentas neste céu sem graça da Cidade de São Paulo. Cheguei ao cúmulo de até sentir saudades de Brasília, vejam só! Mas amanhã será um novo dia, e se Deus quiser estarei de volta ao "lar doce lar".
Este final de semana vai entrar para a história, pois será o primeiro depois da derrubada da chamada "lei seca" pelo STJ, o Superior Tribunal de Justiça. Agora todo motorista pode beber à vontade, beber sem culpa e sem preocupação. Segundo o Tribunal, ou pelo menos no entendimento "sábio" de cinco dos nove ministros, somente o bafômetro e o exame de sangue podem servir de prova. Ora bolas, até os postes de Brasíia sabem que ninguém vai querer fazer nenhum desses exames. Além do mais, reza o nosso código penal que "ninguem é obrigado a produzir prova contra si mesmo".
O que me chama a atenção no nosso Poder Judiciário é essa coisa do descompasso entre a REALIDADE DAS RUAS e a APLICAÇÃO DA LEI. A vida vai para um lado e os nosso excelentíssimos ministros vão para o outro. Salvo raras exceções (a "lei da ficha limpa" foi uma delas...), a Justiça não acompanha as demandas da sociedade. Faz "ouvido de mercador", como se dizia antigamente.
E o Big Brother acabou, louvado seja Deus! Mas que ninguém se anime muito não, pois outras edições virão pela frente. Há sempre uma porção de idiotas e desocupados que encongtram algum sentido nessa porcaria global.
Aqui em São Paulo, na Avenida Paulista, hoje a noite, multidões de jovens, de todas as tribos se encontrarão. Trata-se da maior exposição de diversidade que pensar se possa. Conversam, bebem cerveja e vodka, mas sobretudo se expõem na grande vitrine que é a avenida.
Nesta semana morreu Millor Fernandes, e por isso o Brasil está mais triste, e eu até diria bem menos inteligente. Millor não foi humorista, mas usou a linguagem do humor (a mais refinada que existe, por sinal) para fazer a sua análise da sociedade brasileira. Sem dúvida nenhuma haverá de fazer uma falta ENORME.
E o Senador Demóstenes Torres está metido atpé o pescoço com a sujeira do contraventor (nome bonito.., voces não acham?) Carlinhos Cachoeira.  Que decepção! E eu que gostava do discurso oposicionista do senador... e alimentava até uma certa admiração pela sua postura, confesso agora a minha DESILUSÃO.
Só me resta sair pra tomar umas e outras... Vou direto pro bar, "afogar as mágoas"!
Mas não sei dirigir, esclareço logo de antemão!

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