segunda-feira, 4 de julho de 2011

WALDEMAR E ITAMAR

             O Brasil começa uma nova semana sob o impacto de mais um escândalo envolvendo gente do governo. Desta vez quem meteu  sem dó e sem piedade a faca na "viúva" foi a turma, ou melhor, a quadrilha do PR, Partido da República, que deveria propriamente chamar-se "Parido da Rapinagem" (ops!). No "loteamento" dos cargos federais o partido ficou com o Ministério dos Transportes, um dos mais rentáveis, diga-se de passagem, por envolver grossas quantias de dinheiro nas obras de construção e manutenção de estradas pelo país a fora.
                No sábado passado morreu o Senador Itamar Franco, e este fato chama a nossa atenção justamente porque Itamar foi, sem dúvida, um desses raros exemplos de seriedade e dignidade no exercício da atividade política. Mesmo com todas as suas manias e estrepolias, do ex-presidente mineiro não se tem notícia de que algum dia tenha cometido atos de corrupção ou bandidagem. Homens como Itamar fazem falta, uma tremenda falta! Políticos como ele  já não surgem mais do dia pra noite, nem da noite pro dia. Itamar e seu topete, uma raça em extinção! Deviam ser empalhados e colocados aqui na Esplanada dos Ministérios para servirem de exemplo!. Quem sabe a lembrança de homens como ele talvez ajudasse a diminuir um pouco essa onda de semvergonhice quer assola o governo PT=PMDB e seus cúmplices.
              Mas, voltando ao PR, o ex-deputado Waldemar da Costa Neto, presidente do partido, segundo reportagem da revista VEJA, despachava diretamente no Ministério dos Transportes, o  feudo do PR, e cobrava "modestos" 4% das empreiteiras. Este cidadão já foi flagrado no escândalo do mensalão, mas mesmo assim, continua agindo nos bastidores, a exemplo de Zé Dirceu e outros bandidos petistas. Nada de mal lhes acontece! Só quem conhece um pouquinho dos bastidores palacianos sabe o que é que significa o jogo de poder entre os partidos (quadrilhas?) da chamada "base aliada". Eu prefiro chamar essa base de "crime organizado".
          O mais engraçado é que na portaria do DNIT, Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes, cujo diretor foi exonerado ainda na semana que passou, existe uma verdadeira barreira anti-furto. Os funcionários e visitantes passam por detectores de metal e seus pertences entram na esteira de raio X (igual aquelas dos aeroportos). Aí então eu fico me perguntando: pra que tudo isso? A roubalheira nem entra nem sai pela portaria do prédio: ela está alojada no gabinete do chefe!
Vamos ver o que é que Dona Dilma vai fazer!

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