Dona Dilma prometeu fazer em 2012 uma reforma ministerial, além, é claro, da famosa "faxina" que acabou acontecendo de forma "quase" espontânea, e uso aspas porque, na verdade, foi a imprensa quem detonou, quem implodiu a picaretagem de determinados setores do governo. Não fosse o trabalho incessante e teimoso dos jornalistas considerados, vejam só, "de direita", e a turma do Palocci, Alfredo Nascimento, Rossi, Orlando Silva, Luppi e Cia Ltda ainda estariam metendo a faca na bolsa da viúva.
Mas se a Presidenta quiser mesmo fazer uma reforma, vai ter que dar um murro na mesa e balançar pra valer a Esplanada. Meu Deus! São 24 ministérios, 14 secretarias com status de ministérios e cerca de 24 mil "cargos comissionados", isto é, gente que trabalha (?) no serviço público não raras vezes pelo simples fato de ser militante de algum partido da base aliada ou amigo de algum político influente. Agora, durma-se com um barulho desses!
O Sr. Jorge Gerdau, convidado por Dona Dilma, mui sabiamente, diga-se de passagem, para coordenar a câmara de gestão e oferecer novas propostas visando melhorar a qualidade da administração pública, declarou que com essa máquina atual não é possível fazer nada. De fato, o nobre empresário, do alto da sua experiência, percebeu o que até os postes daqui de Brasília estão carecas de saber. E o tamanho da máquina do governo certamente é proporcional a sua ineficiência. Disso ninguém duvida também. O diabo é que quem paga a conta, no final das contas, somos nós, pobres mortais contribuintes.
Estou rezando todos os dias para que 2012 seja um pouquinho diferente do que foi 2011. Rezo para que sua Excelência a Presidenta da República seja revestida de coragem e dê um basta a tudo isso. Menos ministérios, menos estruturas pesadas e menos clientelismo, corporativismo e falcatruas no governo. Creio que esta será a luta mais dura a ser enfrentada. Queira Deus ela seja enfrentada, ou então teremos que amargar mais um ano de um governo gastador, incompetente, ineficiente e desastroso.
Por favor, ninguém merece!
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