quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PALAVRAS O VENTO LEVA

Não faz muito tempo, comentávamos aqui a situação das nossas gloriosas Forças Armadas e o estado lastimável em que se encontram. Na verdade, elas bem que poderiam ser chamadas de "Forças Desarmadas", como, de fato, as intitulamos naquela ocasião. Sim, porque tanto a Marinha como o Exército e a Aeronáutica, não dispõem de uma estrutura decente para exercer as suas missões constitucionais (ops!), sobretudo em relação a fiscalização e a proteção das nossas enormes e sempre perigosas  fronteiras. 
Vejam, só que situação mais degradante: a Marinha não pode navegar porque não tem navios. Os soldados do Exército não podem atirar porque não tem bala, nem fuzil, nem tanque, nem blindados, nem nada. Por sua vez os nossos aviadores não voam porque os aviões estão sucateados. Aí fica um monte de gente nos quartéis sem nada fazer. Enquanto isso, por exemplo, nas fronteiras entram diariamente toneladas de armamento pesado para os bandidos, drogas, contrabandos os mais diversos...
Hoje pela manhã, na Band News FM, o General  da reserva Augusto Heleno, comentava o discurso de Dona Dilma durante o almoço que todo fim de ano a Presidência das República oferece aos Generais das três Armas. A Presidenta afirmou que o Governo confia no militares, que eles são muito importantes para o país, e que agora vai investir no aparelhamento das Forças Armadas. No entanto, segundo o general, esse mesmo discurso já foi proferido por mais de um dezena de vezes, desde o tempo de Sarney, FHC e Cia Ltda. E o LULA disse a mesma coisa, só que em tom mais inflamado (e demagógico, também...).  Agora chegou a vez de Dona Dilma fazer as mesmas promessas, que todo mundo sabe que não serão cumpridas jamais.
Aliás, voces já  repararam que toda vez que um programa governamental é lançado as promessas de liberação de verbas são sempre maravilhosas? Programa X.. tantos milhões de reais... programa Y tantos milhões... A coisa funciona mais ou menos assim: meia dúzia de tecnocratas passam meses e meses discutindo os projetos, o Executivo aprova,  campanhas de propaganda são lançadas, a mídia é chamada a testemunhar a cerimônia de lançamento, discursos e mais discursos são feitos, aplausos pra lá e pra cá... E depois? Depois o tempo passa, a gente esquece o que viu na TV ou leu nos jornais, e pouco ou quase nada se faz. Passado mais algum tempo, fica o dito pelo não dito, o prometido pelo não prometido, etc. Como diziam os antigos, "Palavras o vento leva..."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

TAPA NA CARA !

E o que já se esperava aconteceu! O Ministro Marco Aurélio Mello (assim com dois "LL" para recordar o CoLLor, que o nomeou para o STF) concedeu ontem uma liminar suspendendo o poder de fiscalização do CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, sobre os juízes e os tribunais de todo o país. Segundo sua excelência, o referido conselho só pode investigar os magistrados caso as corregedorias não o façam.
Para quem não sabe, as corregedorias, como o próprio nome já indica, têm como objetivo "corrigir" os "mal-feitos", para usar o novo linguajar "dilmista", agora em moda no Brasil, dos magistrados acusados de falcatruas as mais diversas. Acontece que até os postes de Brasília sabem muito bem que, na maioria dos casos pelo menos, as ditas corregedorias não corrigem é nada vezes nada! Predomina o corporativismo mais rasteiro que se possa imaginar. E quem frequenta os corredores dos fóruns e demais casas de "justiça" (?) já se acostumou com os bastidores das tramóias e trambiques..., tudo feito à luz do dia, sem que nada de mal aconteça aos meretissimos e meretíssimas. Aqui estamos falando de uma  categoria de servidores públicos totalmente imune aos preceitos morais e às leis comuns a todo e qualquer cidadão. Em casos excepcionais, quando o escândalo já não pode ser evitado e a pressão social é muito grande, o juíz ou a juíza respondem a processo e são inocentados solenemente, na maior cara de pau!. Porém, isso ainda não é nada. Na "pior" (?) das hipóteses, no máximo, são aposentados compulsoriamente recebendo o mesmo salário, como se trabalhando ainda estivesse. Nada mal, não é mesmo? Quem não gostaria de ser condenado, "penalizado" dessa forma? Até eu!
Esvaziar os poderes do CNJ, creio eu, é o mesmo que dar um tapa na cara da cidadania brasileira. Insistir no  isolamento ou na imunização do Judiciário contra qualquer tipo de controle externo devidamente amparado em lei, para mim é confirmar esse estado de coisas que o próprio Conselho já denunciou e a imprensa por diversas criticou, ou seja, a corrupção descarada que impera em vários setores da nossa "Justiça". 
Continuar escondendo o jogo (sujo) e fechando sempre mais, portanto, essa "caixa preta", servirá de passaporte para impunidade dos corruptos e jogará lama também sobre aqueles magistrados que cumprem, de fato, com as suas obrigações constitucionais de fazer justiça ao povo brasileiro dela tão carente. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O OTIMISMO DE DONA DILMA

Durante o tradicional "café da manhã de fim de ano" oferecido aos jornalistas que fazem a cobertura do Palácio do Planalto,aqui em Brasília, Dona Dilma anunciou com um largo sorriso de que o ano de 2012 "será melhor". Depois de falar sobre diversos temas, a  Presidenta assegurou que o povo brasileiro não precisa ficar assim tão preocupado porque o seu governo (dela) tem o controle da situação. Apesar da crise econômica mundial, quando se vê países ricos de pires na mão, o Brasil segue incólume (ops!) a sua carreira em direção ao pódio aonde se encontram as grandes nações.
Olha minha gente, nunca fui um cara pessimista, muito pelo contrário, ando sempre de cabeça erguida, mirando com esperança o amanhã.que vem vindo. Entretanto, malgrado (ops!) este meu espírito otimista, devo confessar a voces que mas a frase dita pela Chefe do Executivo me deixou preocupado. Tenho medo quando os governantes começam a dizer que tudo vai indo "as mil maravilhas". Desconfio seriamente das intenções de quem vive propagandeando sucessos ainda por vir. Será que virão mesmo? Pelo sim pelo não, o mais provável é que o esperado não aconteça e fiquemos todos chupando o dedo....
Chego a esta conclusão pelo simples fato de que Dona Dilma também disse aos jornalistas que haverá aperto e mais aperto, a começar pelo salário do funcionalismo público federal. Até mesmo o Judiciário, cujo poder de pressão é bem maior do que as demais categorias de servidores,  ficará sem aumento. Pelo menos foi isso que a Presidenta expressou e expressou claramente. Agora é pagar pra ver! Mas, se haverá aperto e o cofre da viúva  será vigiado dia e noite, como é que podemos esperar um ano de 2012 melhor? A gente só aperta o cinto, só faz economias drásticas quando a situação também é dramática, complicada e exige, por isso mesmo, severidade nos gastos. Se está tudo bem, para que economizar então?
Queira Deus eu esteja enganado e Dona Dilma esteja certa no que disse. Com certeza vou dar a minha mão a palmatória sem problema. Tomara que a inflação que já começa a mostrar acara não se instale de novo no Brasil. Oxalá tenhamos um ano de avanços em todos os setores, apesar da crise lá fora. Em suma, não acredito, mas REZO muito para que o meu otimismo volte a reinar e a evolução dos fatos daqui para frente me convença de que este modesto escriba estava errado mesmo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A DEMAGOGIA DO NATAL

A semana se finda e Brasília tem um clima meio doido. É mais ou menos assim: o dia amanhece nublado e frio. Lá pras onze horas,  meio dia, o sol aparece forte e fica assim até a metade da tarde. Daqui a pouco cai um "toró", um "pé d' água" (como se dizia no nordeste bem antigamente) e as águas invadem a cidade.
Mas apesar dessas maluquices climatológicas (ops!) os shoppings do Distrito Federal (DF) a cada dia que passa se entopem de gente. As turbas (ops!) andam pra lá e pra cá com as mãos, os braços, os carrinhos, tudo cheio de pacotes, sacolas e mais sacolas, dos mais diversos tipos e tamanhos. Parece que nesse tempo de Natal  só se conjuga um único verbo: COMPRAR.
Infelizmente, confesso a vocês que a minha reduzida inteligência não consegue entender porque é que temos que dar presentes no Natal. Às vezes eu me sinto um tanto quanto constrangido e até com a consciência meio pesada por não dar presente a ninguém neste período do ano. Acho mesmo que sou uma espécie de "peixe fora d' água", um ser estranho, um alienígena (ops!) vagando sem noção por entre as alamedas dos shoppings, misturado ao povo comprador nesses dias. 
Não é que eu seja contra, muito pelo contrário, acredito na simbologia do presente. Sem dúvida, dar e receber presentes é um gesto simbólico muito forte, que aponta para uma relação de amor, de carinho, de respeito, de apreço e de afeto entre as pessoas. O presente pode ser qualquer coisa, seja lá o que for, não importa o valor econômico e sim a grandeza do gesto. A gente só dá presente a quem a gente gosta de verdade, não é mesmo?. Do mesmo modo, os presentes que recebemos são oferecidos por pessoas que nos amam também. 
Existe coisa pior do que dar e/ou receber presente a/de estranhos? Vejam, esse tal de "Amigo secreto" nas empresas, nas repartições publicas, etc., não é uma ideia fora de propósito? Colegas que mal se falam durante o ano todo de repente se abraçam e trocam presentes.... com a falsidade estampada na cara. Aliás, como o próprio nome já diz, "presente" é algo gratuito, espontâneo, livre.  E é justamente por essa razão que eu não consigo entender porque é que somos "obrigados" a dar/receber presentes no Natal. Costume? Tradição? Mas o AMOR, que é sempre LIVRE e GRATUITO, é muito maior do que tudo isso.

ÓTIMO FINAL DE SEMANA PRA VOCES!
E... BOAS COMPRAS !!!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

OS IDIOTAS PAGADORES DE IMPOSTOS

Após saber do êxito do tratamento médico ao qual foi submetido o nosso amado ex-quase-futuro Presidente LULA, Dona Dilma fez uma declaração em tom de grande otimismo dizendo que o exemplo dele, o seu e o de  tantas outras pessoas vitimadas pela terrível doença pode se repetir. Foi mais ou menos isso o que a Presidenta expressou: "Todo mundo pode ser curado do câncer hoje em dia".
Não vou aqui engrossar a corrente dos internautas raivosos que criticaram LULA pelo fato dele ter sido atendido e tratado num dos hospitais mais caros da América Latina, quiçá (ops!) do mundo, o famoso Sírio-Libanês, em São Paulo. Lá se hospedam, digo, se internam, as estrelas da TV, os magnatas da indústria, os banqueiros e toda a elite brasileira em geral. O resto, a plebe rude, o operariado, fica de longe, chupando o dedo, gemendo com as suas dores, imaginando como seria bom poder ser tratado também naquele santuário da saúde.
Não, não critico o ex-metalúrgico por isso. Se ele pode, por que não? "Quem pode, pode, quem não pode se sacode e alisa a barba do bode" (não do LULA porque já não tem...). Desejo toda saúde do mundo e muitos anos de vida  para ele! O problema está em saber que a imensa maioria do povo brasileiro, o usuário do SUS, leva mais de três meses para começar o tratamento contra o câncer. Quem já passou por isso (e sobreviveu) ou  teve um parente ou um amigo nesta situação sabe do que é que eu estou falando agora. "Cada qual sabe aonde o sapato lhe apeta", não é verdade? E sapato de pobre costuma ser apertado pra caramba!
Então, Dona Dilma, por favor, a que tipo de pessoas Vossa Excelência estava se referindo quando falou sobre o tratamento dos cancerosos?. Quero crer que não era o "Zé Povinho" não. Este, Senhora Presidenta, vive penando nas longas filas que se formam de madrugada  na porta dos hospitais públicos, onde falta de tudo, desde médicos até esparadrapo!. Ou será que os seus ilustres assessores ainda não lhe informaram sobre isto?
Sinceramente, não sei até onde vão os limites da desfarçatez, da cara-de-pau e do cinismo da maioria dos nossos políticos. Eles/elas vivem num outro país, numa espécie de "ilha da fantasia", rodeada de miseráveis por todos os lados. Nesta ilha tudo se resolve facilmente: saúde, educação, transporte, lazer... Por lá não existem problemas, esses probleminhas ridículos que nós enfrentamos todo santo dia. Agora, Dona Dilma, o o diabo é que somos nós, os idiotas pagadores de impostos e usuários do SUS, que mantemos aquela bendita ilha.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FORA FIFA !

A chamada "Lei da Copa" ainda (?) está sendo discutida na nossa gloriosa Câmara dos Deputados. Pelo projeto, dentre outras coisas, libera-se a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, acaba-se com as isenções de meia entrada para estudantes e gratuidade para os idosos, etc., ou seja, devem ser rasgadas todas as leis que o povo brasileiro conquistou com suor e lágrimas nos últimos anos. E tudo isso em nome do esporte,  digo, em nome da FIFA, entidade comprovadamente mafiosa que domina o futebol mundial e faz dele uma fonte permanente de lucros bilionários. A FIFA quer assim, aliás, exige que assim seja. Dane-se o resto! Lei? Que lei? A lei são eles, os cartolas mafiosos que determinam.
Como se tudo isso não fosse o bastante, agora o PeTista, relator do projeto, me vem com a grande (?) ideia de antecipar o ano letivo nas escolas para que os alunos já possam estar de férias durante o período da Copa do Mundo. Segundo ele, esta medida,  juntamente com a decretação de ferido nacional, facilitaria a locomoção das pessoas evitando, por outro lado, os grandes engarrafamentos, etc. Em outras palavras, já que o governo não vai mesmo construir metrô, pistas exclusivas para ônibus, ampliação da frota, novos aeroportos ou ampliação dos atuais, etc., -projetos de mobilidade urbana- então vamos dar o famoso "jeitinho brasileiro". Tudo vai ser resolvido até a Copa de 2014, mesmo que isto nos custe a vergonha de negar nossa cidadania.
Olha minha gente, o que eu acho mais triste nessa história toda é ver um deputado do Partido dos Trabalhadores, na maior cara de pau desse mundo, defender a ferro e a fogo ideias que, num passado não muito distante, eram combatidas pelo mesmo partido. Quantas vezes euzinho aqui não fui às ruas erguendo bandeiras vermelhas para protestar contra  as ingerências do FMI, por exemplo. A defesa do Brasil era um grito que explodia na garganta minha e de outras tantas pessoas indignadas:"Fora FMI!". 
Talvez, então, agora sejamos obrigados a dizer justamente o contrário com relação a FIFA? Que venham os mafiosos invadir o Brasil e nos obrigar a mudar as leis, a nossa forma de ser e de viver? Será que vale a pena tudo isso? E para onde vai a nossa dignidade? Esse é um país sério realmente?
Que me perdoem os meus amigos e amigas PeTistas recalcitrantes, mas acho que vou voltar às ruas com a bandeira do Brasil pra gritar com todo gás: 
FORA FIFA !!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DO NADA PRA LUGAR NENHUM

É claro que todo governo, seja de direita, seja de esquerda, ou nem uma coisa nem outra, adora um palanque, uma propaganda, uma solenidade oficial, aperto de mão, "rapa-pés" (termo fora de moda faz tempo...) tapinha nas costas e aplausos, ainda que forçados. Com Seu LULA e Dona Dilma não poderia ser diferente. Mas não há dúvida de que a segunda não chega nem ao chulé do primeiro. O nosso eterno guru, o "pai dos pobres", o genial inventor do programa "Bolsa família", superou tudo o que foi feito nesses anos todos de República. LULA foi um servo obediente dos grandes marqueteiros desse país. Nesse  ponto ninguém haverá de supera-lo! E não foi a toa que "o cara" precisou trocar, inclusive, de avião, tantas foram as viagens "promocionais", digo eu com a minha malícia de sempre.
A razão deste meu comentário é que estou um tanto quanto cansado deste tipo de cerimônia que anunciam grandes projetos e programas, embora no governo de Dona Dilma muito pouco ou quase nada tenha ocorrido neste sentido. Dá pra notar que as solenidades aqui em Brasília ou em outros lugares tem sido raras, pelo menos se compararmos com o governo anterior. Talvez a razão disso esteja no fato de que realmente até o presente momento o governo nada fez! Até mesmo as obras antigas estão paradas ou andam a passos de cágado... Confira, por exemplo, a famosa transposição do Rio São Francisco.
Uma das poucas solenidades "estreladas" pela Presidenta aconteceu dias atrás, quando ela lançou no Palácio do Planalto um programa de combate às drogas. Este programa prevê uma série de ações de saúde, inclusive a instalação de ambulatórios médicos volantes e a internação compulsória dos dependentes químicos. E não sei quantos milhões de reais serão destinados ao programa. Que beleza minha gente!
Agora, o que eu de  fato gostaria de saber era o seguinte: se o governo sempre alega que não tem dinheiro para a saúde, de repente como é que vai arrumar grana pra combater as drogas? Que milagre foi esse? Se os hospitais públicos estão aí em petição de miséria, os drogados serão atendidos aonde? Fala sério minha amiga Presidenta! Não dá pra acreditar. Aliás, dá pra acreditar que depois da festa, do discurso e do champanhe, tudo voltará a ser como antes, digo, como sempre foi. E assim vamos do nada pra lugar nenhum!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A DESGRAÇA DA POLITICAGEM

Esta segunda feira amanheceu um pouco diferente lá pelas bandas do Estado do Pará. Mais de 60% da população disse um rotundo (ops!) NÃO a divisão do estado em três. Fica tudo como está e ponto final! O Plebiscito foi domingo e teve cerca de 20% de abstenção, isto é, gente que preferiu ficar em casa ou foi fazer outros programas mais interessantes, digamos assim.
E programa interessante é o que não falta naquelas terras cheias de verde, e de água e de lugares bonitos de se ver e curtir.
A questão do Pará remete a questões mais de fundo. Não se trata apenas de geografia, mas de economia e desenvolvimento consequentemente. Vastos territórios, terras tão longínquas (ops!) como abandonadas, carecem de atenção. E aqui eu não falo como se fosse mais um técnico que de Brasília emite opiniões fora de contexto ou despregadas da realidade que se analisa. Por mais de quatro anos eu morei no Pará, tanto no interior como no litoral, e pude ver "com estes olhos que a terra um dia comerá"... (!) como é que se vive/sobrevive longe dos grandes centros de poder. A ausência do estado é flagrante e cruel. Aqui eu falo do reino do "Deus proverá", porque só o Todo Poderoso é quem socorre o povo abandonado. Não se conta com nada de nada!
Entretanto, não creio que o Pará, bem como outras unidades da federação que possuem grandes extensões territoriais, estejam, por assim dizer, condenadas a viver para sempre no abandono e na marginalização. Trata-se, na verdade, de um problema de administração. Uma correta gestão de recursos, com o uso de estratégias inteligentes, menos burocracia, descentralização com objetivos claros, e sobretudo sem a desgraça da politicagem, poderia resolver os problemas ou pelo menos equaciona-los. 
Digo e repito: a politicagem é uma desgraça mesmo! Ela é responsável pelo atraso e pelo abandono em que vivem essas populações. Tenho certeza absoluta de que o Pará dividido em 3, em 4 ou 5, continuaria o mesmo, ou seja, os velhos coronéis dariam logo continuidade aos seus projetos de dominação, talvez até com mais crueldade, já que mais do que nunca seriam "donos" do seu pedaço.
Tenho saudades do meu querido Estado do Pará, e sonho com o dia em que poderei contemplar de novo a Baia de Guajará, no Ver-o-peso de cara pro sol, tomando uma cerveja CERPA hiper-gelada e comendo um peixinho frito na hora.
Sejam lá quantos forem, VIVA O PARÁ ! 
E uma boa semana pra todo mundo !

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

MEU AUTORAMA

Desconfio que o Natal está chegando porque vejo nos shoppings da cidade as mesmas decorações de sempre, isto é, bonecos de neve, trenzinho, árvores gigantescas, casinhas de boneca e o indefectível (ops!) Papai Noel sentado numa cadeira vermelha, rodeado de crianças chatas. Aliás, esse parece que é o passeio ou o lazer preferido de 10 entre 10 mães: ir ao shopping tirar fotografias de seus filhos sentados docemente no colo amoroso do "Bom Velhinho" (existiriam "maus velhinhos", por acaso?).
No meu tempo de criança já existia "Papai Noel", mas ele não morava nos shoppings, muito pelo contrário, habitava o reino da imaginação infantil e só aparecia na madrugada, na virada do dia 24 para o dia 25 de dezembro, para trazer nossos humildes presentes e coloca-los debaixo da cama. A gente ficava esperando, esperando, até que pegava no sono... 
O amanhecer do dia de Natal então era cheio de surpresas. Ah! como era esperada, como era sonhada esta linda manhã de Natal! Passávamos o ano inteiro ansiando por este alvorecer! Ao pular da cama, as vezes mais cedo do que o habitual, emborcávamos debaixo das nossas camas pra vermos o que o Papai Noel tinha deixado por lá. E agora eu me lembro daquela canção "Seja rico ou seja pobre o velhinho sempre vem..." Era assim mesmo: até as crianças mais pobres recebiam o seu presentinho. Com qualquer besteira, uma boneca, uma bola, ou o carrinho de plástico já era motivo de alegria por pelo menos  uns dois ou três dias. Tudo era muito simples, pois não havia por parte das crianças em geral exigências do tipo "quero isso, quero aquilo", coisas que não estavam ao alcance do poder aquisitivo (ops!) dos pais naquela época. Por outro lado, também, é claro, o mundo não dispunha de tantas  opções de presentes e a propaganda era quase ingênua, o que por si só já colaborava para que o clima fosse de muita simplicidade  nas famílias.
Meu sonho era ganhar um "Autorama", brinquedo "tecnológico" sofisticado da Estrela. Nunca  ganhei, mas nem por isso precisei de psicólogos, e  hoje não me considero um homem desajustado (embora o mano Caetano Veloso tenha dito, com uma certa razão, que "de perto ninguém é normal"). Assim, contentei-me com os presentinhos baratos que minha mãe comprava e botava debaixo da cama na noite de Natal. Tenho certeza de que aquelas lembrancinhas singelas carregavam uma dose muito forte de amor. É isso o que importa, afinal de contas!
Sinceramente não gosto desse mundo dos shoppings, muito menos de suas decorações americanizadas. É tudo absolutamente igual todos os anos em todos os shoppings. Além do mais, por aqui não temos neve pelo amor de Deus! Me deixem aqui com as minhas doces recordações. Talvez na velhice (se ela vier antes da minha partida...) ainda compre um autorama ! Não dizem que velho volta a ser menino?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

PUXEI A DESCARGA

Acompanhei ontem a noite, pela Rádio Senado, a votação da chamada "Emenda 29" que trata do percentual de gastos com a saúde pública que os governos tem a obrigação de fazer. Por coincidência, estava eu no banheiro dos meus aposentos (ops!), sentado tranquilamente no meu "bidé" (ops! ops!), antigo nome que se costumava dar ao mundialmente conhecido vaso sanitário... Agora eu pergunto aos senhores e as senhoras: haveria lugar melhor para ouvir os discursos de suas excelências, os Senadores e Senadoras da República? Evidentemente que não!
E cito aqui apenas o exemplo da "verborréia" perpetrada (ops!) pelo digníssimo relator da matéria supra citada, membro da base aliada, é claro. O homem falou, falou, e não disse nada, ou melhor, bateu na velha tecla da falta de dinheiro para a saúde. Essa desculpa, aliás, vem sendo oferecida desde os tempos do ex-quase-futuro Presidente LULA da Silva, lembram-se? 
Quando era oposição, o PT descia a marreta no governo e dizia que havia dinheiro sim. Os petistas jamais defenderiam a criação de qualquer imposto específico para custear o sistema público de saúde no Brasil. Os Senadores e Deputados com a estrelinha vermelha na lapela dos seus surrados paletós tinham também na ponta do lápis todos os índices econômicos e sabiam exatamente que os cofres da viúva estavam abarrotados de dinheiro. O que faltava era exatamente vontade política para aplicar em coisas que não davam retorno político-eleitoral imediato. Além do mais, diga-se de passagem, o Brasil tinha que pagar suas contas junto ao FMI e demais credores.
Mas "o tempo passa e o placar avança", como diria um velho narrador esportivo em Salvador, quando eu era criança e gostava de escutar  pela Rádio Sociedade da Bahia a transmissão dos jogos de futebol pra ver o meu Bahia ganhar. O tempo passou e o PT mudou, e mudou muito, mudou até de lado. Agora o que estava errado de repente está certo, e o que antes se combatia hoje se abraça com alegria. Fazer o que né?
Ainda bem que ontem a noite o Senado não criou novamente o famigerado imposto da saúde. Porém, o governo e seus aliados certamente vão continuar batalhando por isso. Mais dia, menos dia, seremos obrigados a pagar mais um imposto por um serviço que não temos, nunca tivemos e tudo indica jamais teremos.
E com licença que agora devo puxar a cordinha da descarga e mandar para o esgoto o discurso de suas excelências e as enganações dos PeTistas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

GOVERNO GASTADOR E INEFICIENTE

Dona Dilma prometeu fazer em 2012 uma reforma ministerial, além, é claro, da famosa "faxina" que acabou acontecendo de forma "quase" espontânea, e uso aspas porque, na verdade, foi a imprensa quem detonou, quem implodiu a picaretagem de determinados setores do governo. Não fosse o trabalho incessante e teimoso dos jornalistas considerados, vejam só, "de direita", e a turma do Palocci, Alfredo Nascimento, Rossi, Orlando Silva, Luppi e Cia Ltda ainda estariam metendo a faca na bolsa da viúva. 
Mas se a Presidenta quiser mesmo fazer uma reforma, vai ter que dar um murro na mesa e balançar pra valer a Esplanada. Meu Deus! São 24 ministérios, 14 secretarias com status de ministérios e cerca de 24 mil "cargos comissionados", isto é, gente que trabalha (?) no serviço público não raras vezes pelo simples fato de ser militante de algum partido da base aliada ou amigo de algum político influente. Agora, durma-se com um barulho desses!
O Sr. Jorge Gerdau, convidado por Dona Dilma, mui sabiamente, diga-se de passagem, para coordenar a câmara de gestão e oferecer novas propostas visando melhorar a qualidade da administração pública, declarou que com essa máquina atual não é possível fazer nada. De fato, o nobre empresário, do alto da sua experiência, percebeu o que até os postes daqui de Brasília estão carecas de saber. E o tamanho da máquina do governo certamente é proporcional a sua ineficiência. Disso ninguém duvida também. O diabo é que quem paga a conta, no final das contas, somos nós, pobres mortais contribuintes.
Estou rezando todos os dias para que 2012 seja um pouquinho diferente do que foi 2011. Rezo para que sua Excelência a Presidenta da República seja revestida de coragem e dê um basta a tudo isso. Menos ministérios, menos estruturas pesadas e menos clientelismo, corporativismo e falcatruas no governo. Creio que esta será a luta mais dura a ser enfrentada. Queira Deus ela seja enfrentada, ou então teremos que amargar mais um ano de um governo gastador, incompetente, ineficiente e desastroso. 
Por favor, ninguém merece!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O PÃO E O CIRCO DA COPA

Antes de sair de casa agora a pouco, leio o comentário de um jornalista esportivo acerca da relação entre o Sr. Ricardo Teixeira, presidente vitalício (?) da CBF, a Confederação Brasileira de Futebol, e LULA, o mentor da Copa no Brasil. No início do seu primeiro mandato, o petista prometia varrer todas as sujeiras do nosso futebol (mais sujo do que pau de galinheiro...). Algum tempo depois, mas não muito, eis que o Ricardo (ou será Rei-cardo?) podia ser visto tomando litros e mais litros do mais legítimo e puro  "12 anos" nos jardins do Alvorada. Amigos amigos, negócios a parte,como diz o velho ditado? Acho que não. Muito pelo contrário, tudo leva a crer que "debaixo desse angu tem carne".. e muita!
Olha minha gente, eu acho que esse negócio da Copa do Mundo 2014 deveria ter sido amplamente discutida. Acontece que o nosso ex-quase-futuro Presidente da República, LULA da Silva, julgando-se, talvez, "dono" do Brasil, tomou a decisão sozinho, ou seja, ele e Deus (ou ele será o próprio Deus de barba e tudo?...). E desde então não se falou mais nada sobre o assunto. A própria imprensa ficou de bico fechado, não questionou, não escarafunchou (ops!) os bastidores para ver o que de fato estava acontecendo e porque foi assim e não assado. Pronto, o povo brasileiro  teve que engolir goela abaixo a decisão do nosso comandante supremo. PT saudações...! E tome-lhe discursos patrióticos efusivos, promessas de emprego para milhões de pessoas, torrentes de vantagens para a classe trabalhadora, benefícios em profusão! Acredite quem quiser!
Já estamos assistindo a partida de 2011 e daqui da minha janela dá pra ver duas coisas: o novo estádio de Brasília e a rodoviária, espécie de terminal urbano de ônibus. O primeiro cresce do chão a cada dia e é bonito de se ver. O segundo continua entregue literalmente às baratas e aos ratos, a coisa mais feia do mundo!. Não há sequer a promessa de que além do estádio para esta cidade que não tem sequer um time de futebol verdadeiramente profissional, outra coisa vá ser feita.
Chegou a infeliz conclusão de que  talvez o ex-jogador Ronaldo, agora integrante da comissão (ou será quadrilha?..) oficial da Copa, tenha razão: futebol precisa mesmo é de estádios e não de hospitais, transporte, escolas para o povo, etc. Isso é bobagem! Vamos de pão e circo mesmo!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O DEPUTADO VACA-REZZA

E a semana começa com menos um ministro na Esplanada. Dona Dilma mandou embora o Carlos Luppi, que é um fortíssimo candidato a receber o honroso título de "Mentiroso do Ano", título este, por sinal, bastante disputado, sobretudo aqui em Brasília, onde pululam (ops!) políticos mentirosos de todo tipo e espécie conhecida e ainda por conhecer. 
A queda do ex-brizolista era só uma questão de tempo. Mas agora eu penso na cara-de-pau do Deputado Candido Vacarezza, lider do governo na Câmara, cujo nome, aliás, tem tudo a ver: uma "vaca de presépio", aquele simpático animal que vive balançando a cabeça, obediente aos ditames do Palácio do Planalto. Pois é, o Deputado VACA-rezza, disse que não havia nada contra o Sr. Luppi, no que tange (não a vaca mas o assunto) a provas materiais de qualquer crime ou ilícito cometido pelo ex-Ministro do Trabalho. Tudo leva a crer que de tanto balançar a sua cabecinha, o VACA-rezza acabou por perdê-la também! Que vergonha meu Deus!
Caiu mais um! E por favor não me venham agora com essa conversa pseudo-esquerdista de que a imprensa está fazendo uma campanha deliberada contra o governo do PT(=PMDB) ou que  os "tucanos" e a "elites" querem dar um golpe de estado, etc e tal. A bem da verdade, devemos a imprensa o fato de que  hoje a nação brasileira pode ter acesso a tanta informação sobre corrupção nas esferas de poder. Que houve corrupção também na era FHC, é certo que houve! Mas isso não nos impede de denunciar a bandalheira da quadrilha PeTista e seus comparsas também. Roubo é roubo em qualquer governo e nada poderá justifica-lo! Não adianta agora ficarmos jogando pedras nos governos do passado tentando desviar o assunto. É como se os locatários do poder estivessem agora a dizer: nós roubamos mas eles roubaram mais do que nós...
E então, de decepção em decepção vamos vivendo os anos de governo "esquerdista", "popular" etc.
Que saudade do velho e querido PT ! Saudade do tempo em que ainda havia esperança para o Brasil!
O céu amanheceu escuro em Brasília e um certo pessimismo chega soprando forte no começo desta manhã de segunda feira.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A VERDADEIRA BRASÍLIA

Hoje é sexta feira, Brasília fica menos cheia e a população diminui um pouco porque os políticos, ministros, secretários e funcionários do primeiro escalão (e até do segundo, porque aqui no DF o que não falta é gente metida a besta...) lotam os aviões logo na quinta feira a tarde, ou na melhor das hipóteses a noite. Além das desculpas de praxe, como por exemplo, visitar as "bases eleiorais", a verdade é que não se tem muito o que fazer na Capital Federal nos finais de semana. A cidade de puro concreto cansa mesmo! Que me perdoe que a projetou. Nada contra, nem a favor: questão de gosto apenas.
Mas eu já expressei aqui neste blog a minha opinião, ou seja, Brasília deveria ser escrita no plural "as Brasílias". Sim, porque quem não conhece, ou apenasmente (ops!) viu nas revistas ou na TV, ou quem conhece apenas o chamado "Plano Piloto", o centro da Capital, engana-se redondamente (ops!) pensando estar EM Brasília, quando, de fato, está numa DAS Brasílias por aqui existentes. E o turista chega, visita a Esplanada dos Minitérios, os Palácios, o Congresso Nacional, a Catedral, o Memorial JK, etc. e volta pra casa alegre e contente achando que "conheceu" Brasília ou "esteve" em Brasília. Ledo engano!
Explico-me: há outras "Brasílias" escondidas, disfarçadas, bem longe do glamour (ops!) do centro do poder. É o chamado "entorno", já no Estado de Goias, as "cidades satélites" das fronteiras do DF, mas ainda sob a sua jurisdição. Aí vive (sobrevive) o povo trabalhador, que rala todo santo dia para manter com dignidade as suas famílias. Aí está a peãozada que pula da cama antes do sol nascer e pega o seu "navio negreiro", as sucatas que por aqui chamam de "ônibus coletivo" e corre pro trabalho, quase sempre sem nem tomar café. Longe, bem longe se esconde o povão, talvez, quem sabe, para que os poderosos não tenham que vê-lo o tempo todo, mas somente durante o expediente de trabalho. Pobre nasceu pra ralar e se lascar mesmo não é?
Termino a semana, então, prestando esta minha pequena e singela homenagem ao povo trabalhador "das Brasílias", ou melhor, da verdadeira Cidade de Brasília, a Brasília das pessoas honestas e sinceras, gente que arranca o pão de cada dia com o suor do seu rosto. Esta sim, merece o aplauso dos brasileiros, porque nos faz acreditar que nem só de roubalheiras e falcatruas vive a Capital do País.

UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA PARA VOCES !

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NOSSOS POBRES ADOLESCENTES

Estivemos "fora do ar" por alguns dias, por motivos técnicos, ou seja, falta da bendita da internet. Parece que hoje em dia é impossível sobreviver sem ela, não é vero? Estamos todos enrredados na rede (!). E não adianta reclamar porque o mundo da tecnologia é, afinal de contas, o nosso mundo, o ar que respiramos, pro bem ou pro mal.
Depois de ouvir agora pela manhã a Rádio CBN/Globo, sai meio triste de casa. A notícia dava conta de um relatório divulgado ontem, quarta feira, pela UNICEF, o orgão da ONU responsável pelas questões relativas às crianças e adolescentes. Segundo o relatório, a situação dos adolescentes (Que alguns pais costumam chamar de "aborrecentes"..) no Brasil é deveras preocupante. Quase a metade dessa galera vive em condições de pobreza e todos os índices sociais, como por exemplo, escolaridade, estão muito abaixo da média que se poderia considerar razoável.
Não quero ser pessimista, nem muito menos uma espécie de "estraga prazer". Também não pretendo usar este blog apenas para meter a lenha no governo, etc e tal. Mas o fato é que esta euforia e este contentamento patriótico (ops!) de dizer que já somos a sétima economia do mundo ou que já vencemos a crise econômica e podemos até emprestar dinheiro aos países ditos "de primeiro mundo", etc. não deveria embotar (ops!) a nossa consciência ou fazer-nos esquecer as nossas mazelas. Muita propaganda às vezes atrapalha o raciocínio e impede a pessoa de enxergar o fundo mais fundo da realidade. Dizer que está tudo bem não resolve! Sejamos otimistas sim, mas nem tanto! Muita miséria ainda existe no Brasil e o povo empobrecido ainda clama por soluções e soluções que ultrapassem os limites do remédio paliativo do tipo bolsa família...
Dona Dilma, se a senhora quiser realmente combater a pobreza que castiga os nossos adolescentes, coloque no Ministério da Educação um/uma dirigente de pulso, gente comprometida com o Brasil e não com o partido A, B  ou C, que não esteja pensando em ser prefeito de parte alguma, e que se dedique a consertar esta porcaria de educação publica que temos no Brasil de hoje. Aumente para 10% a  parte do bolo a que tem direito a nossa educação.
Se for desse jeito a senhora terá o meu voto nas próximas eleições e, quem sabe, veremos mais tarde os nossos adolescentes não vagabundando pelas ruas ou traficando drogas, mas nas escolas, aprendendo uma profissão  e ajudando a construir o Brasil que queremos e merecemos!